Estes amigos, meus são.....

Neste meus tempos, em que sinto a serenidade de um homem de bem, que tudo fez para estar bem consigo e com todos os que o rodeiam, não posso deixar de reconhecer que as fragilidades estão em mim, latentes, em "banho-Maria".
A espaços sinto a solidão profunda do meu ser, a nostalgia das coisas boas, felizes que me aconteceram.... mas de facto custa aguentar, resignar, aceitar o não retorno.
Dou por mim, revendo cenas, vivendo acontecimentos, lembrando palavras, sentir olhares, bem como o doce toque de pele, mas ... acabou, ou pelo menos assim parece ser por enquanto, pois faço a travessia do deserto.
As minhas sensações, as minhas emoções, os meus lamentos, fazem de períodos do meu dia, momentos pesados, tristes, chorosos.
Lembro todos os minutos, todos os momentos que me fizeram estremecer de emoção positiva, de sonhos a realizar, suspensos agora por vontade alheia.
O frio de uma ausência, a não canseira por alguém, a imagem presente de uma face tentadora, de um sorriso cúmplice, de um olhar curioso, de uma palavra meiga....não me abandonam, apesar de eu sorrir, parecer estar bem, já que no meu peito o peso de algo que me marcou pelo bem, não me larga, não me abandona, talvez para mal de meus pecados, porque assim carrego a cruz que peço a Deus seja leve.
Confio em Deus, e deixo que seja Ele a me conduzir no meu caminho.
Tenho a doce companhia de alguns amigos, bons companheiros, que me dão a mão, me confortam, me apontam o caminho.... em frente.
A dureza d'um caminhar, sem amparos, seria terrível, não fora a devoção de amigo(a)s lindo(a)s que sempre me acompanham , aos quais devo gratidão.
Obrigado anjos

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SALMO 38 (Hebr.39)

4 - Meu coração se abrasava dentro de mim,
Meu pensamento se acendia como um fogo,
Então eu me pus a falar :

5 - Fazei-me conhecer, Senhor, o meu fim,
E o numero de meus dias, para que eu veja como sou efêmero.
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