Nos meus sentimentos difusos, no meio da multidão, no ambiente místico, eu me deixei perder na oração.
Viver a paz de um local abençoado, beber do silêncio daquele espaço, dos sofrimentos alheios que afinal não são assim tão alheios quanto isso…. Eu vivi!!!.
Sentir arrepios, sentir frio, interiorizar os sentimentos, olhar o altar, a Virgem, é sublime, é definidor de Fé.
Naquela mole humana, recheada de esperanças e benesses, imploradas em cada oração, em cada cântico, eu me senti pequeno, pequenino…
O calor humano, a partilha do coração, da oração, sentir as dores dos pés, e mesmo assim resistir, manter-me de pé quando a vontade é estar deitado..., fez-me bem, fez-me sentir pobre, humilde, carente de fé.
Um espaço de oração, em que mais parece que o mundo não existe para além daquela área, faz bem ao coração, à sensação de comunhão na fé, na Virgem.
Uma imagem de um tom branco imaculado, em pose amorosa, parecida com compaixão, com piedade pelo sofrimento humano…, a “mãe” está ali, parecendo que nos fala, que nos dirige a palavra, mais parece que nos ouve a cada um de nós em separado, tal a santidade, o culto envolvente.
Naquela noite em que cheguei, martirizado pelos pés doridos, carregado de dores, assisti à procissão das velas, a manifestação empolgante do “Salve-Rainha…..”.
As luzes das velas, em atitude de súplica como querendo alumiar o caminho da Virgem pelo meio da multidão, as faces lacrimosas, tresandando a dor, a sofrimento do corpo e de vidas duras, me envolveram num sentimento único de querer fechar os olhos e “ver” a Deus naquele momento. Tudo é Divino, tudo parece vir do céu!!!.
A multidão, chora, reza o terço do rosário, fazem-se pedidos, suplica-se ajuda, a intercessão da Virgem, rogamos pela sua benesse, pela Sua interferência junto de seu filho Jesus Cristo.
E eu ali, contemplando o místico, pedindo a paz, o aumento de minha fé, o perdão de meus pecados, agradecer a ajuda no meu caminho para ali estar naquela hora, agradecer a ajuda que senti em diversos dias de caminhada.
Eu estava feliz, eu rezei, eu supliquei, e vivi a fé, a sensação de estar no céu!.
Vi promessas, de joelhos, de rastos, de cera, de orações intensas, de olhos postos na virgem…. Aqueles momentos são únicos, só vividos se entendem.
Eu ofereci o meu sacrifício da caminhada, e também cera, uma vela por cada intenção pessoal, pela família, pelos meus amigos, enfim por todos que de uma forma ou de outra estão comigo.
Na noite de 12 de Outubro para 13 de Outubro, não tenho palavras, o clamor, o cântico em uníssono, a oração a uma só voz, tudo me impressionou, me tocou e de que maneira, pois que em momentos me emocionei, sinceramente emocionei.
Senti a presença de Deus, do divino me envolvendo, e repeti as preces, as minhas súplicas, sempre pedindo o aumento de minha fé e o perdão dos meus pecados.
Estive em pé, apesar do apelo do corpo em me deitar, mas assim fiquei. Queria absorver toda a emoção, todo o sentir dos lenços brancos, das velas acesas apontadas ao céu.
Rezei o terço, dei sentido as orações, coloquei nelas os meus familiares, os meus amigos, os que eu amo, e quero bem.
A 13 de Outubro, talvez 200 000 mil pessoas estariam ali, esperando o momento da procissão do adeus, e posso garantir, que é algo que não se descreve, não se comenta…, vive-se, simplesmente vive-se.
Milhares de lenços brancos, num adeus impressionante, acenando à Virgem, quase querendo impedir que o adeus aconteça, afinal, a Virgem está ali, estará ali sempre nos olhando.
Os cânticos, as lágrimas, o sufoco de uma despedida, a nítida sensação da perda do “colo” divino vivido nos dois dias anteriores, isso me deixa de rastos, me faz perder o controlo das lágrimas…. elas brotam face abaixo, não consigo cantar, só sentir o momento, olhar basta, chorar também.
Naquele momento senti o frio da vida que me vai esperar, senti a perda da bênção que a Virgem me deu naqueles dois dias, mas ganhei muito mais que isso… a certeza de que não foi em vão o meu sacrifício, o meu esforço, pois vivi, pedi, supliquei, e sei que fui atendido, sei que estou protegido pela Mãe de Deus.
A minha fé cresceu, e ganhei a força, a motivação para rezar o Terço do Rosário, aprendi a reza-lo, a sentir que faze-lo, estou a falar com Deus.
Santa Mãe de Deus, Orai por nós!!!!.
.
“Quando rezardes o terço, dizei depois de cada mistério…
Ó meu Jesus,
perdoai-nos,
livrai-nos do fogo
do inferno,
levai as almas
todas para o céu,
principalmente as
que mais precisarem.”
.
Viver a paz de um local abençoado, beber do silêncio daquele espaço, dos sofrimentos alheios que afinal não são assim tão alheios quanto isso…. Eu vivi!!!.
Sentir arrepios, sentir frio, interiorizar os sentimentos, olhar o altar, a Virgem, é sublime, é definidor de Fé.
Naquela mole humana, recheada de esperanças e benesses, imploradas em cada oração, em cada cântico, eu me senti pequeno, pequenino…
O calor humano, a partilha do coração, da oração, sentir as dores dos pés, e mesmo assim resistir, manter-me de pé quando a vontade é estar deitado..., fez-me bem, fez-me sentir pobre, humilde, carente de fé.
Um espaço de oração, em que mais parece que o mundo não existe para além daquela área, faz bem ao coração, à sensação de comunhão na fé, na Virgem.
Uma imagem de um tom branco imaculado, em pose amorosa, parecida com compaixão, com piedade pelo sofrimento humano…, a “mãe” está ali, parecendo que nos fala, que nos dirige a palavra, mais parece que nos ouve a cada um de nós em separado, tal a santidade, o culto envolvente.
Naquela noite em que cheguei, martirizado pelos pés doridos, carregado de dores, assisti à procissão das velas, a manifestação empolgante do “Salve-Rainha…..”.
As luzes das velas, em atitude de súplica como querendo alumiar o caminho da Virgem pelo meio da multidão, as faces lacrimosas, tresandando a dor, a sofrimento do corpo e de vidas duras, me envolveram num sentimento único de querer fechar os olhos e “ver” a Deus naquele momento. Tudo é Divino, tudo parece vir do céu!!!.
A multidão, chora, reza o terço do rosário, fazem-se pedidos, suplica-se ajuda, a intercessão da Virgem, rogamos pela sua benesse, pela Sua interferência junto de seu filho Jesus Cristo.
E eu ali, contemplando o místico, pedindo a paz, o aumento de minha fé, o perdão de meus pecados, agradecer a ajuda no meu caminho para ali estar naquela hora, agradecer a ajuda que senti em diversos dias de caminhada.
Eu estava feliz, eu rezei, eu supliquei, e vivi a fé, a sensação de estar no céu!.
Vi promessas, de joelhos, de rastos, de cera, de orações intensas, de olhos postos na virgem…. Aqueles momentos são únicos, só vividos se entendem.
Eu ofereci o meu sacrifício da caminhada, e também cera, uma vela por cada intenção pessoal, pela família, pelos meus amigos, enfim por todos que de uma forma ou de outra estão comigo.
Na noite de 12 de Outubro para 13 de Outubro, não tenho palavras, o clamor, o cântico em uníssono, a oração a uma só voz, tudo me impressionou, me tocou e de que maneira, pois que em momentos me emocionei, sinceramente emocionei.
Senti a presença de Deus, do divino me envolvendo, e repeti as preces, as minhas súplicas, sempre pedindo o aumento de minha fé e o perdão dos meus pecados.
Estive em pé, apesar do apelo do corpo em me deitar, mas assim fiquei. Queria absorver toda a emoção, todo o sentir dos lenços brancos, das velas acesas apontadas ao céu.
Rezei o terço, dei sentido as orações, coloquei nelas os meus familiares, os meus amigos, os que eu amo, e quero bem.
A 13 de Outubro, talvez 200 000 mil pessoas estariam ali, esperando o momento da procissão do adeus, e posso garantir, que é algo que não se descreve, não se comenta…, vive-se, simplesmente vive-se.
Milhares de lenços brancos, num adeus impressionante, acenando à Virgem, quase querendo impedir que o adeus aconteça, afinal, a Virgem está ali, estará ali sempre nos olhando.
Os cânticos, as lágrimas, o sufoco de uma despedida, a nítida sensação da perda do “colo” divino vivido nos dois dias anteriores, isso me deixa de rastos, me faz perder o controlo das lágrimas…. elas brotam face abaixo, não consigo cantar, só sentir o momento, olhar basta, chorar também.
Naquele momento senti o frio da vida que me vai esperar, senti a perda da bênção que a Virgem me deu naqueles dois dias, mas ganhei muito mais que isso… a certeza de que não foi em vão o meu sacrifício, o meu esforço, pois vivi, pedi, supliquei, e sei que fui atendido, sei que estou protegido pela Mãe de Deus.
A minha fé cresceu, e ganhei a força, a motivação para rezar o Terço do Rosário, aprendi a reza-lo, a sentir que faze-lo, estou a falar com Deus.
Santa Mãe de Deus, Orai por nós!!!!.
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“Quando rezardes o terço, dizei depois de cada mistério…
Ó meu Jesus,
perdoai-nos,
livrai-nos do fogo
do inferno,
levai as almas
todas para o céu,
principalmente as
que mais precisarem.”
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