As minhas noites de solidão, onde os pensamentos fluem à velocidade da luz, eu deixo as sensações, os tremores de pernas tomarem conta de mim, deixa que a mágoa me controle sem fim.
Os movimentos dos meus olhos ficam lentos, observam o vácuo dos afectos, mais parecendo estarem enlouquecidos, torpes pela mente esquentada pelo sono, serei eu masoquista?
“Viajo” pelas efemérides da minha vida, ajuízo das minhas atitudes, procuro o equilíbrio das cores que criei nos meus actos, afectos e renúncias…. no fundo do meu imaginário… eu imagino…, afinal, procuro nem sei bem o quê!!!!
Dói-me o peito, o corpo pede descanso, e eu teimosamente não lho dou…. tem que pagar, provavelmente a cabeça não tem, nunca teve… juízo!!!.
Recrio momentos, avalio das consequências, sinto a nostalgia dos bons momentos… fecho os olhos, deixo a mente “ferver”, a angustia está pronta a ser servida, e eu que não queria, aliás, não quero “comer”.
Não sei bem porquê, mas sinto que o silencio que me envolve nas madrugadas, me dá a força mental, que não física, para resistir ao desgaste, para entender o meu comportamento… será Kármico?
Detesto dormir, mesmo que o corpo mo peça, e faço da minha noite, um processo de meditação, contemplação, já que dormir, é apenas a “não consciência”, a “não existência de nós”, e eu detesto “não existir”, e por isso eu corro, eu salto, por vezes rio, e outras vezes (muitas…) eu choro.
Faço das minhas noites, a minha luta para me encontrar, saber onde me perdi, onde deixei cair meus afectos…. está difícil, mas que procuro.. procuro, com a certeza absoluta de que nunca irei encontrar!!!.
Nestas horas, em que meus olhos aquecem,humedecem, as costas ficam massacradas, dormentes pelas horas em continuo de pé, eu encontro a paz, a serenidade, mesmo que eu saiba que pela manhã eu voltarei ao mesmo ponto de partida…… a ansiedade, a angustia de estar por aqui.
Durmo uma média de 2-3 horas dia, faz meses, longos meses, como resisto a isto?
Faz tempo que durmo em pé.
Não sei, mas entendo que pela lei das probabilidades, eu já deveria estar magoado, muito magoado, pois com o cansaço, o stress diário pela minha actividade em área comercial de restauração, fico surpreso pela saúde que aparentemente vou tendo.
Queria dizer-vos, que sinto a presença de “algo” de espiritual que me acompanha, e por assim dizer me protege.
Não sei se é o meu Anjo da Guarda, se a espiritualidade de meus pais, mas de facto sinto como que uma “almofada” que me dá a consciência de que o mal nunca me atingirá.
A essas individualidades eu quero agradecer, suplicar….. não me abandonem, estou frágil, susceptível, todas as protecções são benditas.
Os movimentos dos meus olhos ficam lentos, observam o vácuo dos afectos, mais parecendo estarem enlouquecidos, torpes pela mente esquentada pelo sono, serei eu masoquista?
“Viajo” pelas efemérides da minha vida, ajuízo das minhas atitudes, procuro o equilíbrio das cores que criei nos meus actos, afectos e renúncias…. no fundo do meu imaginário… eu imagino…, afinal, procuro nem sei bem o quê!!!!
Dói-me o peito, o corpo pede descanso, e eu teimosamente não lho dou…. tem que pagar, provavelmente a cabeça não tem, nunca teve… juízo!!!.
Recrio momentos, avalio das consequências, sinto a nostalgia dos bons momentos… fecho os olhos, deixo a mente “ferver”, a angustia está pronta a ser servida, e eu que não queria, aliás, não quero “comer”.
Não sei bem porquê, mas sinto que o silencio que me envolve nas madrugadas, me dá a força mental, que não física, para resistir ao desgaste, para entender o meu comportamento… será Kármico?
Detesto dormir, mesmo que o corpo mo peça, e faço da minha noite, um processo de meditação, contemplação, já que dormir, é apenas a “não consciência”, a “não existência de nós”, e eu detesto “não existir”, e por isso eu corro, eu salto, por vezes rio, e outras vezes (muitas…) eu choro.
Faço das minhas noites, a minha luta para me encontrar, saber onde me perdi, onde deixei cair meus afectos…. está difícil, mas que procuro.. procuro, com a certeza absoluta de que nunca irei encontrar!!!.
Nestas horas, em que meus olhos aquecem,humedecem, as costas ficam massacradas, dormentes pelas horas em continuo de pé, eu encontro a paz, a serenidade, mesmo que eu saiba que pela manhã eu voltarei ao mesmo ponto de partida…… a ansiedade, a angustia de estar por aqui.
Durmo uma média de 2-3 horas dia, faz meses, longos meses, como resisto a isto?
Faz tempo que durmo em pé.
Não sei, mas entendo que pela lei das probabilidades, eu já deveria estar magoado, muito magoado, pois com o cansaço, o stress diário pela minha actividade em área comercial de restauração, fico surpreso pela saúde que aparentemente vou tendo.
Queria dizer-vos, que sinto a presença de “algo” de espiritual que me acompanha, e por assim dizer me protege.
Não sei se é o meu Anjo da Guarda, se a espiritualidade de meus pais, mas de facto sinto como que uma “almofada” que me dá a consciência de que o mal nunca me atingirá.
A essas individualidades eu quero agradecer, suplicar….. não me abandonem, estou frágil, susceptível, todas as protecções são benditas.
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SALMOS 101 (HEBR.102)
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102 - Senhor, ouvi a minha oração,
E chegue ate Vós o meu clamor.
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103 - Não oculteis de mim a vossa face
No dia de minha angustia.
Inclinai para mim o vosso ouvido,
Quando Vos invocar, acudi-me prontamente.
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104 - Porque meus dias se dissipam como a fumaça,
E como um tição consomem-se os meus ossos.
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