Uma brisa percorre meu corpo, uma frescura sinto na alma, um sentimento bom, de paz, acompanhado por momentos mais deprimidos
Uma sensação de fuga de mim, seguida de outras em que pelo contrario estou bem… talvez sofra de uma tristeza profunda, talvez a minha natureza seja assim.
Talvez eu seja a tristeza!!!.
As noites são muito sensíveis, nelas vivo as maiores sensações de solidão, uma vontade indómita de chorar invade meu corpo, uma forte vontade de o castigar.
Adoro o silêncio, nele encontro alguma paz, vislumbro o meu tempo mais à frente.
Sinto por vezes a angustia de não ser compreendido, a mágoa de quem se sente remando contra a corrente, e encontro aconchego, algum refúgio nos meus afectos, nas minhas paixões, que aliviam e de que forma esta sensação de quem esta falando no deserto.
Sensações de quente e frio, de bom e mau, de conforto e desconforto.
Pela noite, esse som de veludo que não escuto mas em mim entra, eu sinto uma paz, uma vontade de caminhar em direcção a nada, a algo que faz parte da minha natureza.
Tenho a consciência do vácuo, mais parecendo que um enorme espaço existe em mim.
Busco a referência, procuro o meu Eu, tento entender-me, e as vezes encontro, mas logo a seguir se vai.
Pensar no tempo-espaço, não importa os minutos, ou segundos, mas ter a consciência do volume que ocupo, do espaço que eu necessito, da razão de eu ter 1,70 metros de altura, ou olhos verdes… só queria entender a relação das coisas, os porquês dos ruídos em minha mente.
São cinco da manhã, os olhos ardem, não sei porque estou acordado, mas sei sim, que pela minha mente vagueiam as imagens mais dispares, inconsequentes, como que se eu quisesse retornar a algo, recomeçar alguma coisa que já nem sei de alguma vez começou, ou se alguma vez acabou.
Eu sou a confusão, eu sou a esponja ressequida sequiosa da humidade matinal, e talvez seja isso que me faz estar acordado, esperando o dia nascer, para observar que estar vivo é bom.
Agradeço às divindades, ao Deus criador todas as capacidades que em mim Ele permite se manifestem, como querendo provar-me, ou melhor desafiar-me encontrar o “norte” de alguma coisa que se calhar nem eu sei o que é….
Uma sensação de fuga de mim, seguida de outras em que pelo contrario estou bem… talvez sofra de uma tristeza profunda, talvez a minha natureza seja assim.
Talvez eu seja a tristeza!!!.
As noites são muito sensíveis, nelas vivo as maiores sensações de solidão, uma vontade indómita de chorar invade meu corpo, uma forte vontade de o castigar.
Adoro o silêncio, nele encontro alguma paz, vislumbro o meu tempo mais à frente.
Sinto por vezes a angustia de não ser compreendido, a mágoa de quem se sente remando contra a corrente, e encontro aconchego, algum refúgio nos meus afectos, nas minhas paixões, que aliviam e de que forma esta sensação de quem esta falando no deserto.
Sensações de quente e frio, de bom e mau, de conforto e desconforto.
Pela noite, esse som de veludo que não escuto mas em mim entra, eu sinto uma paz, uma vontade de caminhar em direcção a nada, a algo que faz parte da minha natureza.
Tenho a consciência do vácuo, mais parecendo que um enorme espaço existe em mim.
Busco a referência, procuro o meu Eu, tento entender-me, e as vezes encontro, mas logo a seguir se vai.
Pensar no tempo-espaço, não importa os minutos, ou segundos, mas ter a consciência do volume que ocupo, do espaço que eu necessito, da razão de eu ter 1,70 metros de altura, ou olhos verdes… só queria entender a relação das coisas, os porquês dos ruídos em minha mente.
São cinco da manhã, os olhos ardem, não sei porque estou acordado, mas sei sim, que pela minha mente vagueiam as imagens mais dispares, inconsequentes, como que se eu quisesse retornar a algo, recomeçar alguma coisa que já nem sei de alguma vez começou, ou se alguma vez acabou.
Eu sou a confusão, eu sou a esponja ressequida sequiosa da humidade matinal, e talvez seja isso que me faz estar acordado, esperando o dia nascer, para observar que estar vivo é bom.
Agradeço às divindades, ao Deus criador todas as capacidades que em mim Ele permite se manifestem, como querendo provar-me, ou melhor desafiar-me encontrar o “norte” de alguma coisa que se calhar nem eu sei o que é….
1 comentário:
Ah!... somos humanos, portanto é natural que essa angustia habite o nosso ser. As vezes é a solidão que nos amargura e as vezes é a nossa propria essência desencontrada.
bjs
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