E Tu Mãe, Visitaste-me…..
Na noite escura, no tormento meu, anseio, angustia que me varre o peito, senti o arrepio da solidão.
Por sobre a cama, embrulhado num cobertor, aconchegado pelo fresco da noite, meu corpo arrepiava.
Não queria adormecer, só queria estar assim, como quem está no vácuo, na ausência de coisa alguma. Resisti, o tempo que pude, ate me dar conta do sono, que matreiro me tomou o corpo!
Senti o sono entrar, senti meu corpo cair em relaxe, apressei-me a apagar a luz!
Minhas pernas estavam frescotas, eu embrulhado em posição fetal….o sono, esse senhor do cansaço acabava de chegar.
Minha alma estava pesada, quase lhe podia tomar o peso, quase sentia o abafamento pelo volume sentido, a amargura no meu peito, fazia as lágrimas secarem….senti o silencio da solidão.
Adormeci mergulhado num caldo de emoções, complexas sensações de culpa e inocência.
Senti a vontade de fazer perguntas, muitas perguntas, mas nem sei bem qual a primeira…. mas, uma era muito constante, muito presente…… porque???.
Estava escuro o meu quarto, tudo era silêncio, o meu sono estava tratando de mim!
.Na noite escura, no tormento meu, anseio, angustia que me varre o peito, senti o arrepio da solidão.
Por sobre a cama, embrulhado num cobertor, aconchegado pelo fresco da noite, meu corpo arrepiava.
Não queria adormecer, só queria estar assim, como quem está no vácuo, na ausência de coisa alguma. Resisti, o tempo que pude, ate me dar conta do sono, que matreiro me tomou o corpo!
Senti o sono entrar, senti meu corpo cair em relaxe, apressei-me a apagar a luz!
Minhas pernas estavam frescotas, eu embrulhado em posição fetal….o sono, esse senhor do cansaço acabava de chegar.
Minha alma estava pesada, quase lhe podia tomar o peso, quase sentia o abafamento pelo volume sentido, a amargura no meu peito, fazia as lágrimas secarem….senti o silencio da solidão.
Adormeci mergulhado num caldo de emoções, complexas sensações de culpa e inocência.
Senti a vontade de fazer perguntas, muitas perguntas, mas nem sei bem qual a primeira…. mas, uma era muito constante, muito presente…… porque???.
Estava escuro o meu quarto, tudo era silêncio, o meu sono estava tratando de mim!
“…. Escuro como breu, mas não senti frio, não senti medo, nem curiosidade…..só senti uma vontade calma de falar, de saber porquê????
Porque estava ali aquele ‘ser’, lourinho que nem uma criança olhando para mim, nos pés da cama?
Não falava, me parecia estar a sorrir, não garanto porque estava escuro…..mas me olhava sem nada dizer!
Eu, solicito pela situação tão estranha de eu ‘ver’ um menino louro todo de branco aos pés da cama me olhando e tudo escuro em volta….. coisa incrível…., porque não ligava ele a luz do quarto?
Rápido e esforcei-me por ser educado, e quis saber quem era, ao que vinha…. mas o seu silencio foi resposta!
À minha insistência, lembro ter visto ele tentar clicar no interruptor da luz do quarto, mas sem êxito, mais parecia desajeitado no processo de clicar no botão!.
Aí, eu rápido, lembro ter-me esticado e ser eu a faze-lo, mas agora com êxito…. finalmente eu iria conversar decentemente com aquela criança de branco e lourinha e saber ao que vinha.
Que coisa, não é que ao acender a luz ele não estava mais ali???!!!! Zangado se foi????
Não me parece!!!
Eu estava sem perceber, onde se tinha metido aquela criança loura e sorridente.
Resignado voltei as costas, e desalentado sentei na beira da cama.
No corredor de acesso ao meu quarto alguém me chamava….. eram talvez 4 da manhã (viria eu a saber mais tarde….)!!!!
Minha mãe, de face meiga, carinhosa, envergando um robe cor-de-rosa-velho que sempre usava, olhava-me do alto de seus 1,80 metros.
Sua face, tresandava a amor, afecto e colo…..!!!!
Eu solicito levantei-me da cama, e fui ao seu encontro!
Segurei-lhe na mão, e fomos ate a sala de jantar. Ela, sentada, eu de cócoras junto a seus joelhos falava com ela, olhava-a com carinho intenso.
Toquei-lhe no corpo, sorri, expliquei-me, ela compreendeu.!!!
Não senti nela palavras de critica, não a ouvi dizer palavras negativas, só palavras quentes, com toque de veludo.
Senti seu corpo quente, vi seus olhos olhar os meus, senti a paz profunda de uma conversa meiga com a mãe…. Ela estava ali!!!!
Não sei quanto tempo assim estivemos, não queria saber, mas foi bom, foi gratificante, muito gratificante.
Escutei suas palavras, percebi algo que me queria dizer, e nunca senti desagravo naquele coração.
O céu estava ali, sua face tinha a expressão que aprendi durante anos a observar. O toque de seu corpo foi incrível, senti as dobras de seu robe, o seu braço dentro….. que bom…!!!!.....”
.Porque estava ali aquele ‘ser’, lourinho que nem uma criança olhando para mim, nos pés da cama?
Não falava, me parecia estar a sorrir, não garanto porque estava escuro…..mas me olhava sem nada dizer!
Eu, solicito pela situação tão estranha de eu ‘ver’ um menino louro todo de branco aos pés da cama me olhando e tudo escuro em volta….. coisa incrível…., porque não ligava ele a luz do quarto?
Rápido e esforcei-me por ser educado, e quis saber quem era, ao que vinha…. mas o seu silencio foi resposta!
À minha insistência, lembro ter visto ele tentar clicar no interruptor da luz do quarto, mas sem êxito, mais parecia desajeitado no processo de clicar no botão!.
Aí, eu rápido, lembro ter-me esticado e ser eu a faze-lo, mas agora com êxito…. finalmente eu iria conversar decentemente com aquela criança de branco e lourinha e saber ao que vinha.
Que coisa, não é que ao acender a luz ele não estava mais ali???!!!! Zangado se foi????
Não me parece!!!
Eu estava sem perceber, onde se tinha metido aquela criança loura e sorridente.
Resignado voltei as costas, e desalentado sentei na beira da cama.
No corredor de acesso ao meu quarto alguém me chamava….. eram talvez 4 da manhã (viria eu a saber mais tarde….)!!!!
Minha mãe, de face meiga, carinhosa, envergando um robe cor-de-rosa-velho que sempre usava, olhava-me do alto de seus 1,80 metros.
Sua face, tresandava a amor, afecto e colo…..!!!!
Eu solicito levantei-me da cama, e fui ao seu encontro!
Segurei-lhe na mão, e fomos ate a sala de jantar. Ela, sentada, eu de cócoras junto a seus joelhos falava com ela, olhava-a com carinho intenso.
Toquei-lhe no corpo, sorri, expliquei-me, ela compreendeu.!!!
Não senti nela palavras de critica, não a ouvi dizer palavras negativas, só palavras quentes, com toque de veludo.
Senti seu corpo quente, vi seus olhos olhar os meus, senti a paz profunda de uma conversa meiga com a mãe…. Ela estava ali!!!!
Não sei quanto tempo assim estivemos, não queria saber, mas foi bom, foi gratificante, muito gratificante.
Escutei suas palavras, percebi algo que me queria dizer, e nunca senti desagravo naquele coração.
O céu estava ali, sua face tinha a expressão que aprendi durante anos a observar. O toque de seu corpo foi incrível, senti as dobras de seu robe, o seu braço dentro….. que bom…!!!!.....”
…………. Tremia, assustado acordei, senti o frio da noite em meu corpo, eu tinha tido um sonho, um bom sonho!.
Que paz me percorreu a alma, que sensação tão boa eu degustava.
Sentado na beira da cama, fechei os olhos, tentando enganar o sono, tentando que o sonho voltasse, afinal eu queria continuar a falar com minha mãe.
De olhos fechados, tentando perceber o que me aconteceu, diria que me deitei carregado de sentimentos tristes, de solidões pouco amigas, de culpas e inocências, de mágoas e afins….
Agora entendi, que o meu anjo, feito criança lourinha, de branco vestido, (mas sem asas !!!!….rsrsrrs) veio acordar-me dentro do sonho, veio por assim dizer, anunciar que me iria ser dada a visita de minha mãe, falecida quase há dois anos!!!.
Ele estava bem visível no escuro de meu quarto, ele me acalmava, me deu a paz do coração, para poder ‘receber’ a visita de minha mãe….. que bom.
Estou feliz, pois tenho ainda a sensação real do toque em seu corpo, e, curioso, nunca por um momento eu senti naquele sonho que falaria com alguém já ido de nosso mundo dos vivos, já que tive a sensação de ter regredido no tempo, e revivido momentos reais de outrora.
Obrigado mãe, teu colo é doce, teu olhar é quente, tuas palavras são sábias.
Todas as luzes do universo, dos céus, se abatam sobre ti, e façam de ti um ser de luz, um ser sábio e eleito de Deus.
Todas as flores bem cheirosas do mundo te ofereça minha mãe querida.
As saudades são as flores que agora carrego com amor por ti minha mãe.
Que paz me percorreu a alma, que sensação tão boa eu degustava.
Sentado na beira da cama, fechei os olhos, tentando enganar o sono, tentando que o sonho voltasse, afinal eu queria continuar a falar com minha mãe.
De olhos fechados, tentando perceber o que me aconteceu, diria que me deitei carregado de sentimentos tristes, de solidões pouco amigas, de culpas e inocências, de mágoas e afins….
Agora entendi, que o meu anjo, feito criança lourinha, de branco vestido, (mas sem asas !!!!….rsrsrrs) veio acordar-me dentro do sonho, veio por assim dizer, anunciar que me iria ser dada a visita de minha mãe, falecida quase há dois anos!!!.
Ele estava bem visível no escuro de meu quarto, ele me acalmava, me deu a paz do coração, para poder ‘receber’ a visita de minha mãe….. que bom.
Estou feliz, pois tenho ainda a sensação real do toque em seu corpo, e, curioso, nunca por um momento eu senti naquele sonho que falaria com alguém já ido de nosso mundo dos vivos, já que tive a sensação de ter regredido no tempo, e revivido momentos reais de outrora.
Obrigado mãe, teu colo é doce, teu olhar é quente, tuas palavras são sábias.
Todas as luzes do universo, dos céus, se abatam sobre ti, e façam de ti um ser de luz, um ser sábio e eleito de Deus.
Todas as flores bem cheirosas do mundo te ofereça minha mãe querida.
As saudades são as flores que agora carrego com amor por ti minha mãe.
2 comentários:
Querido amigo,
como é bom quando recebemos estes presentes de Deus.
O sei bem, porque já o tive uma vez, mas a mim a visita foi de meu querido pai!
bjus
Há..!não tem colo mais sagrado! que colo de mãe.mesmo no sonho ela te acaricia com as mãos que te protegeram em vida.lindo, emocionante e sentimental adorei!
bjs
sonhos de amor eterno.db
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