Confusão reconhecida e amada.

Estou triste, sinto o espaço, muito espaço com o qual preencho meu pensamento.

Neste momento vivo uma ausência do pensamento, nada esta ao que parece a funcionar, as ideias eram algo que não imaginava esgotarem-se.
As vezes  sinto a rejeição roçar minha face, sinto o seu toque frio, húmido em minha cara.
Quando assim é, a tendência para exorbitar fica exponencial, fica enorme, e cresce na medida do tamanho do meu sentimento. A asneira partilha meu ambiente, a vocação para agredir cresce, e com um pormenor..... ao momento não tenho a consciência do meu errar.
Magoo quem está perto,  ganho a tendência para o pedido de desculpas.
É o nó, é a corda sufocante que aperta como garrote, eu sinto a falta vital do  oxigénio,  a tristeza assola-me, voltei a pedir desculpa, e eu sabia que não podia falar o que pensei ...
Eu sou assim, eu talvez seguramente irei morrer assim.
Vou, não vou, quero estar ou melhor....talvez não queira estar, mas algo ira acontecer, nem que seja  repetir  humildemente as desculpas. Farei o que tenha que fazer, seja remover a montanha que a minha frente se ergue imponente, com o tamanho da minha rejeição.
Sei o que quero, talvez o que tenho não sirva, talvez eu esteja a dormir, a sonhar ou ate mesmo delirar... mas porque assim há-de ser?
Adoro estar acordado, cultivar as ondas de choque provocadas pelo silêncio da madrugada, mas sei que irei pagar, mas antes devo pedir .... desculpas.
Fui lá, e não voltei rico, os meus afectos ficaram quebrados apesar de eu pensar que eram d'aço, levei o meu tesouro, o meu incenso, a mirra,  porque não o ouro... e não deixei , porque ofertei aquilo que nunca talvez na vida .... dei.
Ainda escuto as palavras correctas, disciplinadoras, reflicto, no que ouvi, e pensei...(penso...)...
"será que estou vergado, nos fetiches, nos sonhos que destapei?
Intranquilo, ansioso talvez, porque não amei o que quero  rei.
Errei??? não sei, só sei que aqui estarei para de novo enfrentar, mesmo que erre, as friezas, os vendáveis dos afectos, as dicas da correcção, das palavras certas, e, sempre assim serei mesmo que para isso eu tenha que humildemente reconhecer que errei, e desculpas farei.
Só sei que pela luta terei aquilo que tramei no bom termo e sentido da palavra, porque sei que mesmo não entendido, que atingirei as planícies do saber, onde quero colocar os meus sentimentos e afectos, trata-los e degusta-los como se fossem
os meus querubins, safiras, esmeraldas de azul vestidas que guardarei pelos tempos dos tempos fora...!!!!!