Os meus dias vão tranquilos, numa paz que nem eu sei descrever.... vivo o silêncio do coração, do sofrimento abafado, aligeirado pela alegria de alguns bons amigos(as).
Por vezes choro, por vezes abstraio, numas outras agonizo, em outras ocasiões encolerizo... porque???!!.
A vontade do martírio as vezes me assola, a vontade da angustia me atormenta varias vezes....choro a momentos a desdita, o sentido do meu "norte" desviado.
Tenho a consciência de que não fora alguns amigos(as), eu talvez estivesse numa depressão, numa"fossa" de sentimentos, de dores malditas.
Procuro o auxilio do céu, e digo-vos, sinto-o, tenho a sensação forte do seu toque em minha pele, mas eu sou de amor, de desejo , paixão, e todos os dias sinto a pele fresca, o coração batendo, mais controlado.
A tristeza está em mim, a ausência faz parte de mim, o meu "norte" está ao avesso, a desorientação me magoa, faz-me sentir um naufrago em terra, um sem rumo, uma "porção" de gente que já o foi ou talvez não, se calhar nunca o tenha sido..., provavelmente fui sempre uma "coisa", aquele objecto idiota que faz sempre jeito ter à mão.
O sentimento maléfico me assola a espaços, faz com que eu tema por mim, mas resisto à tentção fácil do mal, e os meus amigos me dão o apoio que tanto preciso.
Choro, a falha de meus sentimentos, a minha criatividade perdida, o investimento de amor no amor, mas nunca me arrependo do que fiz, pois só lamento do que não fiz.
Continuo a viver a lembrança de um bem que já não tenho, de um bem que partiu, que não mais me pertence..., choro essa sorte, esse desgosto, a sensação de que pela paixão que me cegou, e não vi o terreno falso que pisei, mas vivi, senti felicidade.... choro, e sempre o farei, sempre que o meu coração mo peça, o amor transborde, a saudade me afecte, e a alegria de viver esteja longe de mim.
Queria ser especial, ter a capacidade de "desligar" de tudo que magoa, como quem desliga o interruptor da luz..., mas não consigo, não sou capaz, pois sou frágil, sensível, e não posso esquecer a alegria, os locais, os gestos, os toques de pele, as palavras, as "danças" de ventre que fizeram da minha vida a razão de eu sonhar com amor, felicidade vivida, hoje tão arredia.
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SALMOS 37 (Hebr. 38)
9 - Ao extremo enfraquecido e alquebrado,
Agitado o coração, lanço gritos lancinantes.
10 - senhor, diante de Vós estão todos os meus desejos,
E meu gemido não Vos é oculto.
11 - Palpita-me o coração, abandonam-me as forças,
E me falta a própria luz dos olhos.
12 - Amigos e companheiros fogem de minha chaga,
E meus parentes permanecem longe.
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Por vezes choro, por vezes abstraio, numas outras agonizo, em outras ocasiões encolerizo... porque???!!.
A vontade do martírio as vezes me assola, a vontade da angustia me atormenta varias vezes....choro a momentos a desdita, o sentido do meu "norte" desviado.
Tenho a consciência de que não fora alguns amigos(as), eu talvez estivesse numa depressão, numa"fossa" de sentimentos, de dores malditas.
Procuro o auxilio do céu, e digo-vos, sinto-o, tenho a sensação forte do seu toque em minha pele, mas eu sou de amor, de desejo , paixão, e todos os dias sinto a pele fresca, o coração batendo, mais controlado.
A tristeza está em mim, a ausência faz parte de mim, o meu "norte" está ao avesso, a desorientação me magoa, faz-me sentir um naufrago em terra, um sem rumo, uma "porção" de gente que já o foi ou talvez não, se calhar nunca o tenha sido..., provavelmente fui sempre uma "coisa", aquele objecto idiota que faz sempre jeito ter à mão.
O sentimento maléfico me assola a espaços, faz com que eu tema por mim, mas resisto à tentção fácil do mal, e os meus amigos me dão o apoio que tanto preciso.
Choro, a falha de meus sentimentos, a minha criatividade perdida, o investimento de amor no amor, mas nunca me arrependo do que fiz, pois só lamento do que não fiz.
Continuo a viver a lembrança de um bem que já não tenho, de um bem que partiu, que não mais me pertence..., choro essa sorte, esse desgosto, a sensação de que pela paixão que me cegou, e não vi o terreno falso que pisei, mas vivi, senti felicidade.... choro, e sempre o farei, sempre que o meu coração mo peça, o amor transborde, a saudade me afecte, e a alegria de viver esteja longe de mim.
Queria ser especial, ter a capacidade de "desligar" de tudo que magoa, como quem desliga o interruptor da luz..., mas não consigo, não sou capaz, pois sou frágil, sensível, e não posso esquecer a alegria, os locais, os gestos, os toques de pele, as palavras, as "danças" de ventre que fizeram da minha vida a razão de eu sonhar com amor, felicidade vivida, hoje tão arredia.
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SALMOS 37 (Hebr. 38)
9 - Ao extremo enfraquecido e alquebrado,
Agitado o coração, lanço gritos lancinantes.
10 - senhor, diante de Vós estão todos os meus desejos,
E meu gemido não Vos é oculto.
11 - Palpita-me o coração, abandonam-me as forças,
E me falta a própria luz dos olhos.
12 - Amigos e companheiros fogem de minha chaga,
E meus parentes permanecem longe.
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