Tenho uma tristeza residente que está entranhada em meu corpo, talvez na minha alma.
Penso horas a fio como vencer essa melancolia, essa sensação tão estranha, que nos faz sentir nunca estar bem com ninguém, nem mesmo com nós mesmos. Posso simular o sorriso, tentar fazer passar a mensagem de bem estar, mas seguramente não consigo vencer a minha luta interior.
Tenho momentos do meu dia, em que sinto mais a pressão que em outros momentos, por vezes não consigo conter as lágrimas. Olho em frente, e sinto que o meu olhar não vislumbra mais nada que o espaço, a ausência de som, e por vezes nem a luz solar pressinto.... minha mente vagueia, só o calor dos raios solares aquecendo a pele me fazem lembrar que eu existo.
Tenho uma carência de Fé, de esperança, e tantas vezes "falo" com o criador, Lhe peço o seu conforto, que me alumie meu caminho. As vezes sinto-O, noutras não!.
Vivo a modos que uma clausura, uma "prisão" da alma, do corpo, do sentimento, um castigo que me parece ter sido infligido a partir do Alto, afinal, eu só quero ser feliz, eu só quero viver em amor, sentir paixão, amar, deixar-me amar.
Carrego estas grilhetas, arrasto-as pelo meu caminhar, martirizo meu corpo, não me liberto desta sensação de incomodo que tanta amargura, tristeza me provoca.
Estarei vivendo o meu castigo? Que mal fiz eu se toda a minha vida foi de entrega a causas?
Tanto trabalhei, quase me escravizei, e hoje sinto o erro crasso que isso representou na minha felicidade, acabei prisioneiro de valores materiais que hoje não contribuem para a minha felicidade.
Tanto lutei pelo valor espiritual dos meus afectos, quase arrastei montanhas de dificuldades, lutei contra hipocrisias e valores pre-concebidos ancestrais, afirmei os valores do amor que entendo soberano, superior todas as regras, mas sinto que perdi..., a hipocrisia, o cinismo são efectivamente muito fortes, e acho que menosprezei sua força.
Contudo também carrego o sabor do bem estar amoroso, da minha luta sincera naquilo em que eu acreditava e acredito, e só o amor em cabe.
Estou numa fase da vida em que tanto aprecio um afecto, um laço de amor, de bem estar, e talvez a minha hiper-sensibilidade me esteja a penalizar, mas eu acredito que vou vencer, e sentir a paz, a felicidade, o amor pelo qual tanto lutei e luto.
Tenho o amargo do desgosto, da tristeza avassaladora, do frio que que gela meu coração, a sensação eterna da vontade de chorar.
.
Penso horas a fio como vencer essa melancolia, essa sensação tão estranha, que nos faz sentir nunca estar bem com ninguém, nem mesmo com nós mesmos. Posso simular o sorriso, tentar fazer passar a mensagem de bem estar, mas seguramente não consigo vencer a minha luta interior.
Tenho momentos do meu dia, em que sinto mais a pressão que em outros momentos, por vezes não consigo conter as lágrimas. Olho em frente, e sinto que o meu olhar não vislumbra mais nada que o espaço, a ausência de som, e por vezes nem a luz solar pressinto.... minha mente vagueia, só o calor dos raios solares aquecendo a pele me fazem lembrar que eu existo.
Tenho uma carência de Fé, de esperança, e tantas vezes "falo" com o criador, Lhe peço o seu conforto, que me alumie meu caminho. As vezes sinto-O, noutras não!.
Vivo a modos que uma clausura, uma "prisão" da alma, do corpo, do sentimento, um castigo que me parece ter sido infligido a partir do Alto, afinal, eu só quero ser feliz, eu só quero viver em amor, sentir paixão, amar, deixar-me amar.
Carrego estas grilhetas, arrasto-as pelo meu caminhar, martirizo meu corpo, não me liberto desta sensação de incomodo que tanta amargura, tristeza me provoca.
Estarei vivendo o meu castigo? Que mal fiz eu se toda a minha vida foi de entrega a causas?
Tanto trabalhei, quase me escravizei, e hoje sinto o erro crasso que isso representou na minha felicidade, acabei prisioneiro de valores materiais que hoje não contribuem para a minha felicidade.
Tanto lutei pelo valor espiritual dos meus afectos, quase arrastei montanhas de dificuldades, lutei contra hipocrisias e valores pre-concebidos ancestrais, afirmei os valores do amor que entendo soberano, superior todas as regras, mas sinto que perdi..., a hipocrisia, o cinismo são efectivamente muito fortes, e acho que menosprezei sua força.
Contudo também carrego o sabor do bem estar amoroso, da minha luta sincera naquilo em que eu acreditava e acredito, e só o amor em cabe.
Estou numa fase da vida em que tanto aprecio um afecto, um laço de amor, de bem estar, e talvez a minha hiper-sensibilidade me esteja a penalizar, mas eu acredito que vou vencer, e sentir a paz, a felicidade, o amor pelo qual tanto lutei e luto.
Tenho o amargo do desgosto, da tristeza avassaladora, do frio que que gela meu coração, a sensação eterna da vontade de chorar.
.