Caio em pedaços, meu coração sangra a dor que eu próprio “injectei” nele, porque me queixo?
Se meus sentimentos fervem, minha cabeça zurze, meu coração oscila, meus olhos incham, e se sou eu o responsável, porque me queixo?
Se a dúvida me enche o peito, se o sentimento não tem retorno, se sinto o desvio do meu objectivo, porque me queixo?
Que mal fiz eu? que castigo tenho eu que suportar, onde errei?
Tenho a angústia em mim, sinto a pressão no tórax, a respiração sai difícil, o nariz obstruído, porquê?
Tenho uma vontade indómita de me torturar, de gritar, de berrar a plenos pulmões, e só eu tenho a culpa. Porquê viver isto?
Quero o que não tenho, sinto o que não me dão, me torturo numa atitude vã, como que se eu fosse capaz de inverter o curso dos acontecimentos….palerma, talvez idiota que eu sou…!!!!.
Sinto a violação no coração, sinto as garras da besta cravadas no meu peito, sinto a revolta dos impotentes, sinto o suspiro dos últimos, o desalento dos caídos, a tristeza dos rejeitados…. Porquê?
Queria não mais adormecer, não mais ter sono, preciso estar alerta, sentir tudo, mesmo tudo que a dor tem para me dar…. Eu estou disponível… !!!.
A dúvida rói meu peito, não consigo evita-la, ela pode bem mais que eu…, e só eu posso remediar, mas como?
Gostava tanto partir, sinto que só isso me faria bem, só isso me curaria…., não queria arrastar-me pelos dias que me faltam, pois as feridas são mais que muitas, o corpo sangra, as dores quase me anestesiam.
Estou cansado das lágrimas que não consigo mais impedir, e que rebeldes teimam escorrer face abaixo, como se eu caminhasse sob chuva intensa…, porque sou assim?
Não tenho o que quero, sinto aquilo que não me dão, a vida é cruel, mas a culpa é só minha…, porque não sou eu um sem carácter???.
Adorava não ter escrúpulos, adorava não ter sentimento, adorava ser a besta anunciada do não amor, aquele que insensível a tudo, mesmo tudo, tudo pisoteia, tudo remexe como querendo esmagar o amor à superfície da terra.
Eu sou a dor, eu sou o amor abandonado, que não soube ser egoísta, deixando que o bem-querer fosse mais forte que o egoísmo que sempre me defenderia do sofrimento por que passo. Palerma que fui, palerma que sou.
Sinto-me só, mesmo muito só, tento resistir à vontade da burrice, da reacção bruta, do alimento da raiva, mas vou resistir, vou tentar ser mais forte… mas que me dói, dói.
Vou passar esta noite, no escuro do meu quarto olhando o tecto, revendo os meus afectos, rebobinando os momentos vividos, as razões das minhas dores, talvez irei chorar com a plena convicção de que não serei capaz de vencer as mazelas que eu próprio infligi em meu coração, e assim carregar as feridas que eu próprio não sei como fechar.
Deus é grande, n’Ele coloco minhas preces, n’Ele me refúgio, e busco a paz que tarda em chegar ao meu coração.
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Se meus sentimentos fervem, minha cabeça zurze, meu coração oscila, meus olhos incham, e se sou eu o responsável, porque me queixo?
Se a dúvida me enche o peito, se o sentimento não tem retorno, se sinto o desvio do meu objectivo, porque me queixo?
Que mal fiz eu? que castigo tenho eu que suportar, onde errei?
Tenho a angústia em mim, sinto a pressão no tórax, a respiração sai difícil, o nariz obstruído, porquê?
Tenho uma vontade indómita de me torturar, de gritar, de berrar a plenos pulmões, e só eu tenho a culpa. Porquê viver isto?
Quero o que não tenho, sinto o que não me dão, me torturo numa atitude vã, como que se eu fosse capaz de inverter o curso dos acontecimentos….palerma, talvez idiota que eu sou…!!!!.
Sinto a violação no coração, sinto as garras da besta cravadas no meu peito, sinto a revolta dos impotentes, sinto o suspiro dos últimos, o desalento dos caídos, a tristeza dos rejeitados…. Porquê?
Queria não mais adormecer, não mais ter sono, preciso estar alerta, sentir tudo, mesmo tudo que a dor tem para me dar…. Eu estou disponível… !!!.
A dúvida rói meu peito, não consigo evita-la, ela pode bem mais que eu…, e só eu posso remediar, mas como?
Gostava tanto partir, sinto que só isso me faria bem, só isso me curaria…., não queria arrastar-me pelos dias que me faltam, pois as feridas são mais que muitas, o corpo sangra, as dores quase me anestesiam.
Estou cansado das lágrimas que não consigo mais impedir, e que rebeldes teimam escorrer face abaixo, como se eu caminhasse sob chuva intensa…, porque sou assim?
Não tenho o que quero, sinto aquilo que não me dão, a vida é cruel, mas a culpa é só minha…, porque não sou eu um sem carácter???.
Adorava não ter escrúpulos, adorava não ter sentimento, adorava ser a besta anunciada do não amor, aquele que insensível a tudo, mesmo tudo, tudo pisoteia, tudo remexe como querendo esmagar o amor à superfície da terra.
Eu sou a dor, eu sou o amor abandonado, que não soube ser egoísta, deixando que o bem-querer fosse mais forte que o egoísmo que sempre me defenderia do sofrimento por que passo. Palerma que fui, palerma que sou.
Sinto-me só, mesmo muito só, tento resistir à vontade da burrice, da reacção bruta, do alimento da raiva, mas vou resistir, vou tentar ser mais forte… mas que me dói, dói.
Vou passar esta noite, no escuro do meu quarto olhando o tecto, revendo os meus afectos, rebobinando os momentos vividos, as razões das minhas dores, talvez irei chorar com a plena convicção de que não serei capaz de vencer as mazelas que eu próprio infligi em meu coração, e assim carregar as feridas que eu próprio não sei como fechar.
Deus é grande, n’Ele coloco minhas preces, n’Ele me refúgio, e busco a paz que tarda em chegar ao meu coração.
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